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Sessão Beatmaker #4: Diretamente do Sul de Minas, Leopac Mostra a Arte de Fazer Batidas!


Uma rima ágil é o que resume o rap feito pelo sul-mineiro Leopac.
Uai ! Com letras politizadas e modernas, o jovem criado em Poços de Caldas Cresceu ouvindo música negra - através do Funk Original - por ter um pai DJ de bailes black, tradicionais na cidade. Leopac teve o primeiro contato com o rap de uma maneira bastante comum no interior do estado, através das Fitas k7, ouvidas em tapes, tão comuns ainda na década de 1990. Desde 2004 ele levanta plateias de shows que já teve a oportunidade de se apresentar, quando ainda cantava no grupo Real Face do Gueto, liderado por G do Gueto. O primeiro EP do rapper vem com dez faixas e com o nome de determinado “Foco & Coração” [ 2013 ]. De acordo com ele, é uma resposta à cobrança dos “manos” do sul de Minas. As letras falam sobre as vivências do jovem de 27 anos. Dentro das dez faixas, duas produções ficaram por conta do DJ Dúh de Campinas que é um monstrão dos beats - parceirão da ImaBeats - e o restante das produções são minhas, além de participações especiais como DJ Mancha, Dough e China Trindad”, anuncia. Já o segundo EP intitulado “ EP Remix Vol 1.0 ’’ [ 2014 ], vem com 5 faixas, remix das faixas Chicote Estrala , Preto no Poder , Eu Creio , entre outras . A segunda obra do rapper, foi criada com o intuito de presente as pessoas que acompanham o seu trabalho, que marca 10 anos de “correria ” dentro da cultura Hip Hop como MC , que também está disponível pra download em vários sites e blogs da rede .
   Entre as produções caseiras que faz com o selo próprio, batizado como Cara de Nojo Produções, Leopac, cujo nome denota a semelhança com o cantor norte-americano Tupac Shakur - dita pelos seus amigos de adolescência, se dedica também a um trabalho com beat sampleado ao lado do DJ Mancha, que o acompanha em todos shows e trabalhos. “Esse lance é meio mágico para mim, porque o sampler, quando bem trabalho, fica maneiro”, conta.
   Com sons dos anos 1970, 1980 e 1990 ele mescla as batidas do rap. “Eu me imaginando criando um quadro para ser leiloado, valendo milhões, saca?! Eu amo o soul, jazz, funk e tem muita coisa para ser sampleado e virar uma boa música”, frisa. De maneira excêntrica, ele se apodera do microfone e não deixa a desejar no que diz respeito a representar o elemento MC (mestre de cerimônias). E hoje ingressa no coletivo Imaginária Beats  ( Campinas-SP / Itajaí –SC ) que conta com:  Agacê, Erickson, Ana Sthel, Jotaésse, Sopro Inverso, Paulo Microfonia e S4NN , que já  lançara alguns materiais virtuais e físicos na “praça”.


ORI - A pergunta de praxe, como foi seu primeiro contato com o rap?
Leopac - Acredito que foi com meu pai, ele era DJ de festa Black na cidade de Poços de Caldas – MG.
Só que fui entender realmente sobre Rap, com meu primo Rogério. Lembro que em dias de sábado, ele ia na feira central, e comprava fita-cassetes de Rap nacional & gringo.
E foi me informando na beirada da calçada com seu boombox, sobre o Rap. Ali foi o começo de tudo.

ORI - Como é a cena em minas gerais? Festas, grupos, mc's, beatmakers?
Leopac - Eu moro no sul de Minas, não tenho muito contato com a parte central. Na minha cidade tem alguns beatmakers, dos quais eu destaco Dough Leve, aprendemos meio que juntos a arte de fazer beats.
Tem também vários grupos de Rap na região, além de beatmakers também. Não é tão forte em festas, em trazer grupos/artistas renomados, mais sempre rola eventos beneficientes, nos bairros e em outras cidades.

ORI - Quando e como você decidiu tornar-se beatmaker?
Leopac - Quando comecei a fazer minhas rimas em 2004, junto ao meu mano Semeador, ele foi pra São Paulo, atrás do DJ Vand, o qual passou pra ele alguns drumkits e daws pra produzir beats. Sentíamos necessidade de ter nossas próprias batidas, até porque ou cortávamos aqueles loops de beats de músicas gringas, ou usávamos o cd “Base Para Rappers” rs, o qual muitos grupos passavam vergonha, pois na sequência da apresentação dele, outro grupo usava o mesmo instrumental.
Foi ai que comecei e me dediquei a aprender, e ampliar mais a originalidade dos nossos trabalhos.



ORI - Quais são as suas ferramentas de trabalho?
Leopac - Um notebook simples Core i 5 com 4GB de Ram, Uma controladora AKAI MPK 25, Uma mesa de som antiga, um Micro System. Programas: FL Studio , Reason , SoundFourge e Reaper

ORI - Tocar ou Samplear? Porque?
Leopac - Os dois, gosto de usar um sample e tocar algo pra ficar diferenciado e diversificado, ou seja, deixar o beat mais preenchido.
Até porquê gosto de utilizar samples que outros grupos utilizaram , recortar bem , e fazer de um modo diferente.

ORI - Com quem você ja trabalhou e com quem você gostaria de trabalhar?
Leopac - De nome mesmo no mapa nacional, ninguém. Já cheguei a fazer o remix da “Pra Jogo” do MV Bill, ele até chegou a escutar e responder, pra mim foi gratificante, pois o que eu queria aconteceu, chegar ao ouvido dele.
Mais pra mim é gratificante o pessoal da minha região usar os instrumentais também, pra mim já vale a pena:
Leve, China Trindad, Semeador, Uclanos , Projeto Consonância , Mestre Ganância ( Som Sujo) entre outros.
Uma pessoa que gostaria de trabalhar é o DJ KL Jay, fazer um beat e ele chegar nas colagens ou rimas também , quem sabe rsrs

ORI - Hoje em dia qualquer pessoa com acesso a internet consegue aprender a fazer beats, mc's rimam em beats fracos simplesmente por comprar de alguém que não manja realmente do assunto... como você ve o mercado pra quem é produtor/ beatmaker?
Leopac - Acho até massa, é um modo de competição saudável, cada um procura a qualidade que quer, cada beatmaker procura a sua originalidade, muitos estão perdidos, mais dos quais estão próximos, já tem identidade.
O mercado tai pra todos, claro que tem os “qualidade baixa” , mais um pouco eles nem procuram se profissionalizar em saber o que é um plugin de equalização. Complicado, mais a internet ajudou muito, tem muita gente boa produzindo, e já vivendo dessa arte.

ORI - Quais são as suas influências músicas?
Leopac - Quando comecei a rimar, me limaram , DJ Mancha e Ganância foram as duas pessoas que me apresentaram o Underground, que mundo foda rs
Ali fui gostando, e entrando cada vez mais nesse mundo, os cortes, a batida swingada, quebrada, boombap que te faz chorar.
Ai conheci DJ Duh (GrooveArts/ Inquérito) em 2008 por ai, ele me passou mais coisas ainda, me apresentou alguns produtores que foram os divisores de água Symbolic One, illmind , 9th Wonder e M-Phazes. Ai ficou sujo as minhas audições, ali me achei e quis ficar.

ORI - Considerações finais, deixe seu salve, agenda de shows, contatos, catálogo de beats...
Leopac - Você que quer começar a fazer beats, procure conhecer a música antes de cria-la ! Nunca force quando a inspiração não vem.
Obrigado ORapInforma pelo espaço, fico agradecido de passar minhas ideias, talvez seja preciosa pra alguma pessoa. Obrigado mesmo de coração.

Agenda:

16/10 Sarau Revolução em Pauta ( Campinas – SP )







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