Siga-nos nas redes sociais

Curta a nossa página do Facebook ou siga-nos por Email!




jQuery(document).ready(function(){ if (document.cookie.indexOf('visited=false') == -1) { var fifteenDays = 1000*60*60*24*30; var expires = new Date((new Date()).valueOf() + fifteenDays); document.cookie = "visited=false;expires=" + expires.toUTCString(); jQuery.colorbox({width:"400px", inline:true, href:"#subscribe"}); } });
NOVIDADES
recent

5º Elemento: Oficina de hip-hop traz mobiliação pelo fim da violência sexual!

Lindomar 3L ministra oficina em Poços de Caldas para integrantes de projetos sociais


Vítimas. Eles já sofreram violência, abuso e muitas vezes, ficam sem referência. Enfrentar um dia todo para debater o assunto e enfrentar a exploração sexual infantil pode parecer maçante quando se pensa num seminário convencional, no entanto, a presença do rapper Lindomar 3L mudou os rumos do IV Seminário de Enfrentando à Exploração Sexual e Infantil de Poços de Caldas durante a última quarta-feira (1º).
“Através do hip-hop e da rede social, vamos lutar contra a violência sexual”. Com esse grito de guerra, cerca de 150 crianças e adolescentes de escolas públicas e de projetos sociais do município percorreram as ruas centrais da cidade numa manifestação pelo fim desse tipo de violação.

Estudantes durante ofina do Lindomar 3L

Balões brancos, “recheados” com frases feitas pelos participantes foram entregues de mão em mão pelas ruas da cidade, com objetivo de sensibilizar a sociedade para o problema.
Durante as horas em que estiveram na companhia do rapper, os próprios jovens tomaram a iniciativa de compor músicas próprias e poesias, somando, ao todo, 16 textos feitos por eles mesmos. Com o auxílio de bases feitas pelo rapper mineiro Leopac, cantaram e declamaram uns para os outros, ao mesmo tempo em que debateram, por meio da arte, o problema que atinge, por hora, cerca de quatro menores no Brasil.
Na cidade em que o evento foi realizado, a cada três dias, um novo caso é registrado e por conta disso o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), quis estimular nos jovens o papel de protagonistas.

Lindomar 3L durante a oficina sobre Legalidade e Responsabilização referente ao abuso sexual

Com o auxílio da jornalista, escritora e pesquisadora Jéssica Balbino chegaram até o rapper, que prontamente se dirigiu à cidade para realizar a oficina.
Para Lindomar, a resposta dos jovens, que em poucas horas de oficina produziram 16 poesias e letras de música foi surpreendente. “Eu fiquei surpreso com o resultado da oficina. Os adolescentes responderam muito bem ao que tentei passar a eles. Em pouco tempo, por iniciativa própria, eles compuseram as próprias músicas e fizemos até mesmo uma coletiva, com o refrão usado como grito de guerra”, pontua o rapper.
Durante a oficina, ele contou um pouco da própria experiência com o hip-hop, respondeu perguntas, relembrou fatos, exibiu o videoclipe e o mini documentário Rua Augusta, do rapper Emicida. Os alunos também confeccionaram cartazes com frases de efeito, colagens e fotos, para debater o problema em pauta.


Hip Hop usado como ferramenta para findar a violência sexual

Ainda dentro da cultura hip-hop, usada como elemento dentro da educação, foram trabalhados os temas como Legalidade e Responsabilização, onde os jovens produziram cartazes e participaram de uma batalha de rimas, envolvendo o tema e discutindo uma forma de acabar com o abuso sexual.
Jovens estudantes do programa Mais Educação também fizeram uma apresentação de dança, envolvendo a cultura hip-hop.

Estudantes confeccionam poesias, frases e músicas por vontade própria durante a oficina

Já para o arte-educador, Rafael Maximiano, esta é a oportunidade de mostrar como a arte pode trazer os jovens para perto da sociedade e no caso da violência sexual, quebrar a rede do silêncio. “Com a montagem de espetáculos de dança trabalhamos todas as áreas da vida destas crianças e jovens. Elas resgatam auto-estima, ficam mais confiantes, liberam emoções e sensações e são capazes de criar. Num momento de discussão, a dança também é importante”, frisa.

Videoclipe e mini-documentário Rua Augusta do Emicida são exibidos durante oficina que trata de abuso e exploração sexual

O psicólogo do Centro de Referência em Assistência Social (Creas), Eugênio Benedictus Cassaro Filho enfatiza a importância de trazer os jovens para discussão e fazê-los assumir o papel de protagonistas dentro da sociedade.
“Queremos estimulá-los a usar os espaços que eles ocupam – principalmente as redes sociais – para denúncias, estímulo de busca de informações quanto à violência e exploração sexual
Queremos que o jovem assuma o protagonismo dessas informações, fazê-lo usar as redes sociais para denunciar e mobilizá-los dentro de outros significados urbanos, até porque ele transita em outros lugares e eles precisam ser multiplicadores”, enfatiza.


Estudantes confecionam cartazes para denunciar violência sexual nas ruas de Poços de Caldas


Batalha de rimas movimenta oficina de Lindomar 3L


A partir da oficina, estudantes criam um rap e um grito de guerra para apresentar aos psicólogos, autoridades e comunidade poços-caldense


Poesias e letras de músicas feitas pelos adolescentes são exibidas e executadas no final da apresentação



Texto e fotos: Jéssica Balbino


Contato

Jéssica Balbino
Jornalista
Assessoria Hip-Hop
Fones: (035) 8807 5741 ou 9160 3755
Loko do Cerrado

Loko do Cerrado

Tecnologia do Blogger.